A uma semana do término das inscrições
do programa “Mais Médicos”, bandeira do governo Dilma para levar
profissionais da saúde ao interior do país, candidatos estão desistindo
dele alegando falta de direitos trabalhistas.
O governo argumenta que, por se tratar
de bolsa de formação, ela não prevê hora extra, 13º salário e FGTS, mas
que, como paga INSS, os médicos terão outros benefícios, como para a
aposentadoria.
Os profissionais receberão R$ 10 mil mensais, com jornada de 40 horas semanais, pelo período de três anos.
“Não há direito algum. Fica complicado
aceitar um trabalho nessas condições”, diz o urologista Cesar Camara,
38, de São Paulo, que fez a inscrição e desistiu de efetivá-la.
As regras estão no edital do programa,
que diz não haver vínculo empregatício. Mas a Fenam (Federação Nacional
dos Médicos) entende que o governo está descumprindo as leis
trabalhistas e vai orientar os sindicatos a entrar com com ações na
Justiça.
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