sexta-feira, outubro 04, 2013

Povo é que sofre com greve em bancos.

Em 15 dias completados ontem (3), a greve dos bancários já trouxe muitas complicações para clientes-consumidores. Contas atrasadas, cartões bloqueados, filas intensas e falta de segurança nas agências são alguns dos problemas enfrentados pela população. O prejuízo unido à falta de orientação tem promovido muitas dúvidas aos soteropolitanos. Para esclarecer algumas dessas questões a Tribuna entrou em contato com o assessor técnico da superintendência do órgão de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), Felipe Vieira.

De acordo com o Procon, pagar as contas é direito e de ver do consumidor. Além disso, a situação de greve não permite que os clientes atrasem os pagamentos. É necessário entrar em contato com a empresa credora e solicitar uma nova forma para que o pagamento seja efetuado. O pedido deve ser documentado (via e-mail ou número de protocolo de atendimento, por exemplo) para permitir a reclamação aos órgãos de defesa do consumidor, caso não seja atendido. Apesar disso, muitos clientes reclamam da falta de assistência e negociação por parte das empresas credoras.

Em exemplo disso aconteceu com a jornalista Tatiana Ribeiro. Há quase 20 dias ela foi vítima de um assalto e ainda não pode recuperar o cartão de débito, responsável pelos pagamentos das principais contas pessoais. “Roubaram meu cartão antes da greve. Fui a minha agência Bradesco da Praça da Sé e solicitei uma segunda via. Nesse tempo os bancos entraram em greve e estou sem o cartão de saque. Com isso, fiquei com todas as minhas contas atrasadas e a financeira do veículo continua me cobrando, pois não querem fazer acordo. Meu nome já está no jurídico da empresa e minhas contas estão vencendo sem que eu tenha como pagar no caixa”, conta.

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