quinta-feira, novembro 21, 2013

Defesa do padrasto de Joaquim entra com pedido de habeas corpus em SP.

O advogado do técnico em TI Guilherme Longo, padrasto do menino Joaquim Ponte Marques, entrou na tarde desta quinta-feira (21) com um pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). 

Antônio Carlos de Oliveira enviou um representante a São Paulo para protocolar o pedido. Guilherme Longo e Natália Ponte, mãe de Joaquim, estão presos temporariamente, desde que o corpo do garoto foi encontrado no Rio Pardo, em Barretos, no dia 10 de novembro. 

O padrasto de Joaquim é considerado pela polícia o principal suspeito do desaparecimento e da morte da criança. O casal já prestou vários depoimentos à polícia e alega inocência.

Para o advogado de defesa, Guilherme Longo pode responder e colaborar com as investigações em liberdade. “Meu cliente não precisa estar preso para a investigação continuar”, diz Oliveira. Ainda segundo ele, até então não existem provas materiais consistentes que incriminem o padrasto. Na última segunda-feira (18), a juíza Isabel Cristina dos Santos, da 2ª Vara do Júri e de Execuções Criminais de Ribeirão Preto (SP) negou o pedido da revogação da prisão temporária de Longo.

O delegado Paulo Henrique Martins de Castro, que chefia as investigações, disse na segunda-feira que já possui provas para indiciar o padrasto do garoto por homicídio doloso, mas que ainda prcisa reunir mais provas. “Acredito que, com as provas que a gente tem, já é possível indiciar o Guilherme. Ainda falta colher mais provas. Os laudos são fundamentais para que a gente tenha total noção do que aconteceu [naquela madrugada]”, afirmou Castro.

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