quarta-feira, março 26, 2014

Professores obesos são impedidos de darem aulas.

A coluna de hoje não é sobre beleza, mas como o IMC (Índice de Massa Corporal) dos professores afetam o aprendizado dos alunos. Você deve estar pensando que saiu uma nova pesquisa que diz: “quanto mais gordo é o professor, menos o aluno vai aprender”. Mas não, essa pesquisa não existe. O que nós e nossos filhos aprendemos na escola nada tem a ver com a forma física de nossos professores. Ao menos não deveria ter. Porém, para o Estado de São Paulo o peso dos profissionais da Educação conta muito mais do que o conhecimento e títulos que eles possuem.

Isso mesmo, professores altamente gabaritados, com pós-graduação, mestrado, doutorado e que poderiam ministrar aulas em grandes universidades estão sendo impedidos de tomarem posse de seus cargos. Embora tenham dom, amor ao ensino e aos jovens e queirem repassar conhecimento a alunos de escolas públicas, no caso em questão escolas estaduais, estão sendo proibidos de darem aulas.

Isso porque quando passam pela perícia médica, mesmo apresentando exames de saúde acusando índices absolutamente normais, eles possuem um IMC elevado. O que isso quer dizer? Que eles são considerados obesos mórbidos e, por isso, os médicos peritos não os consideram aptos a lecionar, ou seja, é como se fossem pessoas doentes e incapazes de exercerem suas atividades.

O argumento é que o Estado possui normas e elas precisam ser seguidas. Além disso, avaliam não apenas a capacidade laboral momentânea, mas fazem um prognóstico da vida funcional de uma carreira que vai durar em torno de 30 anos. A leitura que eu faço disso é a seguinte: se você é gordo e saudável, sinto muito, mas não pode prestar concurso público. Isso porque amanhã você vai estar muito doente e nós não vamos bancar mais nenhum gordo doente. Emagreça, porque magros nunca adoecem. Via bol.

Nenhum comentário:

Postar um comentário