O caso de uma mulher que comeu a própria placenta chamou a atenção da
equipe médica de um hospital na Zona Leste de Natal. A paciente pediu
uma tesoura para cortar e comer o órgão e deixou o hospital com o bebê
três horas e meia depois do parto, segundo o relato do obstetra Iaperi
Araújo, que usou as redes sociais para contar a história. "Pediu uma
tesoura pra cortar um pedaço e um pouco de coentro pra temperar. Não
tinha. Comeu sem o tempero. Nunca vi isso na minha vida", disse o
médico.
A placentofagia - prática de guardar a placenta após o nascimento do
bebê para comê-la - vem crescendo nos Estados Unidos. Apesar de a
prática ser comum entre os animais, não existem evidências
antropológicas de que a prática existiu entre humanos. Não há registros
de que a placentofagia faça mal.
O caso aconteceu na quarta-feira (2), mas Iaperi Araújo só falou sobre o
caso nas redes sociais domingo (6). O obstetra afirma que a
mulher chegou ao hospital por volta das 20h30 pois estava havia 30 horas
em casa e o quadro não evoluía. "Não tinha médico nem fez pré-natal e
me tratou mal. Não me deixou examinar, gritou comigo e respondi", afirma
Araújo. O obstetra conta que a paciente aceitou fazer a anestesia, mas
pediu que o pai fizesse o parto. "Não permiti e o pai disse que não era
médico", contou.
Depois de muita discussão, o médico explica que o bebê nasceu por volta das 23h30. O pai da paciente cortou o cordão, no entanto a mulher teria voltado a gritar afirmando que a placenta era dela. "Coloquei dentro de um saco e a entreguei. A mãe convenceu ela a deixar uma neonatologista examinar. Quando a médica foi levar o recém-nascido para o berçário a paciente surtou e saiu correndo nua pelo corredor", diz o obstetra.
De acordo com o médico, a mulher ficou batendo no vidro do berçário. "Uma hora o pai chegou, arrombou a porta e levou a criança. A mãe e os familiares dela se trancaram em um quarto no terceiro andar e lá ficaram. Só abriram a porta para pedir uma tesoura porque a paciente ia comer a placenta", diz Araújo. O obstetra conta que as pessoas só saíram do quarto às 3h. "Todos saíram. Ela estava com a placenta dentro do saco", explica.
Araújo conta que ficou chocado com o fato e que não pretende mais fazer partos. "Foi a gota d'água na minha história de obstetra. Vou fazer os últimos partos das minhas pacientes grávidas", encerra o médico. Via g1.
Depois de muita discussão, o médico explica que o bebê nasceu por volta das 23h30. O pai da paciente cortou o cordão, no entanto a mulher teria voltado a gritar afirmando que a placenta era dela. "Coloquei dentro de um saco e a entreguei. A mãe convenceu ela a deixar uma neonatologista examinar. Quando a médica foi levar o recém-nascido para o berçário a paciente surtou e saiu correndo nua pelo corredor", diz o obstetra.
De acordo com o médico, a mulher ficou batendo no vidro do berçário. "Uma hora o pai chegou, arrombou a porta e levou a criança. A mãe e os familiares dela se trancaram em um quarto no terceiro andar e lá ficaram. Só abriram a porta para pedir uma tesoura porque a paciente ia comer a placenta", diz Araújo. O obstetra conta que as pessoas só saíram do quarto às 3h. "Todos saíram. Ela estava com a placenta dentro do saco", explica.
Araújo conta que ficou chocado com o fato e que não pretende mais fazer partos. "Foi a gota d'água na minha história de obstetra. Vou fazer os últimos partos das minhas pacientes grávidas", encerra o médico. Via g1.
Valdemar, acredito que sua intenção não foi concordar nem discordar do caso, já que o texto é na íntegra o que foi publicado no G1, mas essa matéria, além de não dar voz à mãe em questão, publicou como verdadeira o depoimento mentiroso e cara de pau do médico envolvido. Aqui você (e seus leitores) podem ler o relato triste e revoltante da mãe: http://www.cientistaqueviroumae.com.br/2014/07/nao-ela-nao-e-uma-comedora-de-placenta.html. Realmente espero que o desenvolver dessa história: a forma como foi divulgada pela mídia e pelo médico; e a brutalidade com realmente aconteceu possa abrir os olhos e despertar o interesse de muita gente
ResponderExcluirEsse cara tem que ser processado por calúnia e constrangimento. Tem que ser processado pelos Direitos Humanos... além de escrever muito mal para um "doutor" ...
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