A presidente afastada, Dilma Rousseff, comparou, em entrevista a
uma rádio na manhã desta quinta-feira (21), o processo de impeachment
com o tratamento de um câncer a que foi submetida e também às torturas
sofridas quando foi presa política na ditadura militar.
Dilma disse que "em nenhuma dessas vezes" sentiu "tamanha dificuldade como agora", ao afirmar que o impeachment é uma "injustiça" cometida no regime democrático e que ela está sendo julgada por um "não crime".
"Na minha vida toda eu lutei em várias circunstâncias difíceis. Eu lutei na ditadura, e aí obviamente eu acho que para qualquer um dos brasileiros e brasileiras que foram torturados, a tortura é talvez um dos limites da degradação humana. De quem faz [a tortura], mas também é muito, mas muito, ruim pra quem sofre. E eu também enfrentei um câncer", disse Dilma.
"Agora te digo o seguinte: em nenhuma dessas vezes eu senti tamanha dificuldade como agora", afirmou a presidente afastada.
Dilma fez as afirmações ao responder como se sentia no plano pessoal a um dos entrevistadores da rádio Pampa, do Rio Grande do Sul.
A presidente se submeteu com sucesso a um tratamento contra câncer em 2009, quando era ministra-chefe da Casa Civil do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na época da ditadura (1964-1985), Dilma integrou movimentos clandestinos de combate ao regime militar, tendo sido presa e torturada. Via Bol.
Dilma disse que "em nenhuma dessas vezes" sentiu "tamanha dificuldade como agora", ao afirmar que o impeachment é uma "injustiça" cometida no regime democrático e que ela está sendo julgada por um "não crime".
"Na minha vida toda eu lutei em várias circunstâncias difíceis. Eu lutei na ditadura, e aí obviamente eu acho que para qualquer um dos brasileiros e brasileiras que foram torturados, a tortura é talvez um dos limites da degradação humana. De quem faz [a tortura], mas também é muito, mas muito, ruim pra quem sofre. E eu também enfrentei um câncer", disse Dilma.
"Agora te digo o seguinte: em nenhuma dessas vezes eu senti tamanha dificuldade como agora", afirmou a presidente afastada.
Dilma fez as afirmações ao responder como se sentia no plano pessoal a um dos entrevistadores da rádio Pampa, do Rio Grande do Sul.
A presidente se submeteu com sucesso a um tratamento contra câncer em 2009, quando era ministra-chefe da Casa Civil do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na época da ditadura (1964-1985), Dilma integrou movimentos clandestinos de combate ao regime militar, tendo sido presa e torturada. Via Bol.
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