quarta-feira, julho 20, 2016

Investidores se unem para tentar comprar fatia da Oi.

Um consórcio de investidores – formado por João Cox, ex-presidente da Claro; Mario Cesar de Araújo, ex-presidente da TIM; Renato Carvalho, fundador da Íntegra, consultoria de reestruturação em empresas; e o banco de investimentos americano ACGM, especializado em companhias em crise – entrou na disputa para se tornar acionista relevante da Oi. A operadora, aposta de “campeã nacional” do governo petista, está em recuperação judicial em junho, com dívida de R$ 65,4 bilhões, a maior da história do País.

Ao jornal O Estado de S. Paulo, Cox disse que o time está conversando com vários investidores para se tornar um dos maiores acionistas da operadora de telefonia, a maior em linhas fixas no Brasil e a quarta em móveis. “Estamos discutindo esse negócio há alguns meses (antes do pedido de recuperação judicial) e entendemos que, se bem gerida, a empresa tem condições de voltar a ser competitiva”, disse.

A participação do banco de investimento ACGM, instituição especializada em ativos “estressados” na América Latina, que contratou o renomado economista Nouriel Roubini para seus quadros, dá peso ao negócio. Cox afirmou que está acompanhando a complicada equação financeira da companhia para poder fazer uma proposta. O executivo não informou qual a participação que poderá ser adquirida e se está em conversas com os atuais gestores da Oi. Limitou-se a dizer que a fatia será “relevante” e que a intenção é participar da operação. Em sua edição do fim de semana, a revista Veja publicou que Cox e Araújo buscam investidores para Oi. Procurada, a Oi não comenta.

Ex-Claro (deixou o comando da tele em 2010), Cox também é presidente do conselho de administração da empresa de educação Estácio, que decidiu fundir seus ativos com a Kroton, criando uma líder isolada no setor. Além disso, é membro do conselho da petroquímica Braskem, que tem a Petrobrás e Odebrecht como acionistas. Via PnoAR.

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