O Ministério da Saúde estuda incorporar do SUS a estratégia do uso
preventivo do medicamento Truvada para evitar a infecção por HIV.
Chamado de profilaxia pré-exposição (PrEP), o método consiste no uso
diário do remédio – que combina os antirretrovirais tenofovir e
emtricitabina – por grupos mais vulneráveis à exposição ao vírus.
O anúncio foi feito durante uma apresentação da diretora do Departamento de DST, Aids
e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken, na
Conferência Internacional de Aids, em Durban, na África do Sul, nesta
segunda-feira (18).
Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa do Ministério da
Saúde, o Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais prepara um
protocolo clínico de PrEP que será encaminhado à Comissão de
Incorporação de Tecnologia no SUS (Conitec) até o final desde ano.
Segundo o ministério, a expectativa é atender 10 mil pessoas no
primeiro ano de incorporação. A estratégia, que deve ser ofertada em
serviços especializados do SUS, será destinada a "populações com alto
risco de infecção pelo HIV". A pasta, porém, não detalhou o perfil dos
grupos que serão beneficiados.
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