O Índice de Confiança da Indústria,
medido pela Fundação Getulio Vargas, subiu 4,3 pontos em janeiro na
comparação com dezembro, chegando a 89 pontos. Este é o maior nível
desde maio de 2014, quando o índice registrou 92,2 pontos. A alta da
confiança foi observada em 15 dos 19 segmentos industriais.
O Índice de Expectativas (IE) avançou 4,7
pontos, atingindo 91 pontos. A maior contribuição partiu do indicador
que mede as perspectivas para o pessoal ocupado nos três meses
seguintes.
O indicador subiu 7,4 pontos, chegando a
89,2 pontos. Houve elevação do percentual de empresas que projetam
aumento do total de pessoal ocupado, de 11,1% para 14,1% do total, e
redução das parcela das que preveem diminuição do quadro de pessoal, de
21,7% para 16,7%.
O Índice da Situação Atual (ISA) subiu
3,8 pontos, fechando em 87 pontos. O indicador que mede a satisfação com
a situação atual dos negócios exerceu a maior influência neste aumento.
Após três quedas sucessivas, o indicador subiu 5,2 pontos em janeiro,
para 82,9 pontos.
O percentual de empresas que consideram a
situação dos negócios boa aumentou de 10,7% para 16,7% do total; o das
que a consideram fraca diminuiu, de 46,7% para 43,5%.
O Nível de Utilização da Capacidade
Instalada atingiu 74,6% em janeiro, 1,7 ponto percentual acima do mês
passado, quando havia sido registrado o patamar mínimo histórico para a
série iniciada em 2001.
Aloisio Campelo Júnior, superintendente
de Estatísticas Públicas da FGV, avalia que o setor está reagindo a uma
combinação de aceleração da produção no final do ano e do ritmo de queda
dos juros a partir de janeiro.
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