Em primeiro lugar, as cólicas não são uma consequência única e
exclusivamente feminina. Embora estejam amplamente associadas à
menstruação e à tensão pré-menstrual (TPM), as cólicas podem afetar
homens e mulheres e ser a consequência de outros fatores que nada têm a
ver com o período menstrual.
À revista norte-americana Women’s Health, Niket Sonpal, docente na
Touro College of Osteopathic Medicine, revela que as cólicas são bem
mais frequentes do que as pessoas pensam e que prestar atenção à
frequência e localização exata pode ser a forma mais eficaz de detectar a
possível causa de forma mais rápida.
Mas além da menstruação, que outras doenças e condições podem
desencadear as cólicas? Segundo Sonpal, são sete as possíveis causas e
uma delas diz respeito à ovulação, especialmente se a dor ou cólica surgir cerca de 14 dias antes da nova menstruação.
A síndrome do intestino irritável, uma patologia
cujos sintomas podem ser ainda piores em momentos de estresse pode ser
também uma causa para o aparecimento de cólicas, assim como a doença inflamatória intestinal (doença em que o intestino fica vermelho, inchado e com úlceras) pode também dar origem a dor e desconforto.
O puxão muscular (causado por exercícios de
tonificação mais intensos) pode igualmente ser a causa para a cólica ou
sensação de desconforto abdominal, assim como a obstipação,
uma condição bastante frequente e que se caracteriza pela incapacidade
de defecar e inchaço abdominal. E por falar em inchaço e cólica, uma
outra possível causa para estes dois fatores (que podem aparecer juntos
ou isolados) é a flatulência.
De acordo com o especialista, a diverticulite pode
ser um outro promotor do aparecimento de cólicas. Esta doença
caracteriza-se pela presença de sacos nas paredes do cólon, podendo dar
origem a vários episódios de inflamação. Via O Umarizalense.
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