sexta-feira, maio 26, 2017

Filho é preso após vídeo dele agredindo mãe de 84 anos causar revolta na web.

Nos últimos dias, vídeos de um homem xingando e agredindo a própria mãe, uma idosa de 84 anos, vêm sendo compartilhados por todo o País por meio do WhatsApp, atingindo milhões de visualizações e causando revolta entre as pessoas. Nas imagens, enquanto a mulher pede por clemência, o homem a ameaça verbal e fisicamente, a impede de levantar da cadeira, puxando-a com força para trás, chegando a dar tapas e até mesmo a bater nela com objetos.

O homem em questão é Roberto Elísio Coutinho, morador da cidade de Raposa, na região metropolitana de São Luís, no Maranhão, e que já teve prisão preventiva decretada pelas autoridades do Estado. A idosa nas imagens se chama Joseth Coutinho, é mãe do acusado e sofre do Mal de Alzheimer.

“‘Senhor’ é o c***, que eu não sou senhor, sou teu filho! […] Cala boca! Ou tu fica calada ou vai internada!”, estão entre as palavras ditas pelo homem ao longo da discussão, enquanto agride a mãe com tapas.

Antes de ser preso, Roberto chegou a dar uma entrevista ao telejornal JMTV, da TV Mirante, onde alegou ter assistido posteriormente aos vídeos gravados. Perguntado sobre o que sentiu ao ver suas próprias agressões, respondeu: “Arrependimento, tristeza, nojo, raiva, tudo.” “Eu preciso de tratamento, dessa vez, mais complexo, com internação. […] Quando eu tenho esses surtos, eu não gravo nada”, acrescentou.
A reportagem do canal também falou com José Augusto Cutrim, promotor de defesa do idoso que pediu a prisão preventiva de Roberto, que ainda deve passar por perícia médica. “Até que ele demonstre, via judicial, que realmente sofre de algum problema médico, é um sujeito perfeitamente normal, sabendo o que está fazendo e irá responder pelo crime que cometeu.”

O filho de Roberto já havia registrado uma ocorrência denunciando agressão de Roberto à senhora na semana anterior na Delegacia de Proteção ao Idoso.

Após os fatos virem à tona, a idosa fez exame de corpo de delito e pôde voltar para casa, acompanhada por assistentes sociais do Ministério Público.

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