quinta-feira, janeiro 31, 2019

Após quatro anos, varejo volta a crescer com abertura de lojas.

O saldo entre aberturas e fechamentos de lojas com vínculos empregatícios no varejo brasileiro fechou 2018 de forma positiva, com +8,1 mil novas unidades. O resultado do ano passado interrompeu uma sequência de três anos no vermelho, uma vez que, entre 2015 e 2017, o setor acumulou um fechamento líquido de 223,0 mil estabelecimentos comerciais por conta da recessão. O estudo é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

O segmento de hiper e supermercados se destacou positivamente em números absolutos (4.510), seguido pelo de lojas de utilidades domésticas e eletroeletrônicos (1.747) e pelas drogarias, farmácias e lojas de cosméticos (1.439). À exceção dos segmentos de móveis e eletrodomésticos (-176) e de material de construção (-926), os demais ramos abriram mais pontos de venda do que fecharam no ano passado.

Regionalmente, em 15 das 27 unidades da Federação foram registradas mais aberturas do que fechamentos, destacando-se de forma positiva os Estados de São Paulo (+3.883), Santa Catarina (+1.706) e Minas Gerais (+940).

Para Fabio Bentes, economista-chefe da Confederação, a inflação abaixo da meta, a redução dos juros ao consumidor, a reação do mercado de trabalho e até mesmo a disponibilização de recursos como os saques nas contas do PIS/Pasep criaram, ao longo de 2018, condições mínimas para a expansão do consumo e, consequentemente, para o aumento real das vendas do setor. A recuperação gradual da confiança dos consumidores também permitiu boa performance a segmentos mais dependentes das condições de vendas a prazo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário