O apresentador de televisão Luiz Rocha, que está no ar há 35 anos com
programas dedicados à música caipira, acredita que a cultura sertaneja
pode ajudar o país a ser mais feliz. Ele aposta que “se o Brasil fosse
mais caipira, seria menos violento”.
Rochinha avalia que o mundo está virado pelo avesso e diz que tem rezado por dias melhores.
“Peço saúde pro mundo inteiro, juízo para cada um na posição que está
exercendo. Outro dia fiz uma música - Uma prece pra Deus - pedindo para
Ele ajudar todos nós aqui, porque o mundo está de ponta cabeça”, diz.
O apresentador observa, por exemplo, os casos de agressão e
homicídios que ocorrem em escolas. “Eu não sei nem de que país é esse
tal de bullying. Mas isso é do arco da velha. Quando eu era menino, na
escola tinha o brigacento (sic), igual hoje, só que ninguém matava
ninguém. Aí, quando a professora chamava, que a palmatória comia, e
perguntava por que começou a briga, aí o outro dizia: foi ele que buliu
comigo primeiro”, brinca, na busca de amenizar a situação.
Além de apresentador, Rochinha - como é chamado pelos amigos - é
professor, poeta, produtor, compositor, pesquisador e estudioso da
música caipira.
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