Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou que o país ultrapassou a marca de mais de um celular por habitante, índice superior ao de países como a França, os Estados Unidos e o Japão. Segundo o presidente da agência, Ronaldo Sardenberg, o fato foi constatado ao se confrontar os dados de linhas móveis habilitadas até 31 de outubro - 194.439.250 celulares - com o número de aproximadamente 193,595 milhões de habitantes fornecido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
"O aumento do serviço de telefonia móvel representa segurança, conforto, acesso à informação, geração de empregos e facilidade em pagamentos eletrônicos", afirmou Sardenberg. A nova marca deixa o país na oitava posição mundial em proporção de celulares por habitante. Os primeiros são: a Rússia, com 1,62 celular por habitante; a Itália (1,43); o Vietnã (1,38); a Alemanha (1,37); o Reino Unido (1,33); a Espanha (1,21); e a Tailândia (1,07). O Brasil aparece com o índice de 1,004, logo à frente da França, dos EstadosUnidos e do Japão.
Segundo Sardenberg, a Anatel trabalha para que a qualidade acompanhe a evolução do número de linhas. "Via qualidade e via competição que se baixam os preços", afirmou. Hoje, também foi anunciada a criação do Operador Virtual, serviço que possibilitará bancos e redes varejistas atuarem no mercado de telefonia móvel e, de acordo com a agência reguladora, aumentará a competição no setor e sua expansão para mercados ainda não alcançados.
As unidades da Federação com maior índice de celulares por habitante são: o Distrito Federal (1,7), São Paulo (1,17), Mato Grosso do Sul (1,14), o Rio de Janeiro (1,11) e o Rio Grande do Sul (1,08). O Maranhão (0,56), o Piauí (0,74), o Pará (0,75) e a Bahia (0,79) têm os menores índices.
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