O adiamento do uso obrigatório das novas regras ortográficas da língua portuguesa reacendeu o debate sobre a reformulação de normas previstas no documento que ainda é alvo de controvérsia entre especialistas.
O professor de língua portuguesa Ernani Pimentel argumenta que o acordo, elaborado na década de 90, é fruto de uma educação baseada essencialmente na "decoreba" e, assim, não segue uma lógica clara.
"Como é que você vai ensinar que 'mandachuva' se escreve sem hífen e que 'guarda-chuva' se escreve com hífen, se os dois são formados de verbo e substantivo?", questiona Pimentel.
Para o professor, os brasileiros ainda não sabem efetivamente como usar as novas regras. "As pessoas se acomodaram", afirma.
Pimentel é o idealizador do movimento "Acordar Melhor", que defende a simplificação da ortografia.
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