A inflação, que significa o aumento dos
níveis de preços, tem pesado no bolso do brasileiro e os potiguares não
escaparam ilesos, principalmente na hora de ir ao supermercado ou de
comer em bares e restaurantes. Dados do Instituto de Desenvolvimento
Sustentável e Meio Ambiente do RN (Idema/RN) mostram que a inflação dos
alimentos foi quase três vezes maior que a média geral na capital
potiguar. Enquanto o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) foi de 3,23%,
o IPC de alimentos foi de 9,83%.
O índice foi registrado no primeiro
semestre do ano, em relação ao mesmo período de 2012, e foi sentido por
consumidores como a artesã Sônia Maria de Sousa, que compromete quase
50% da renda da família com alimentos e bebidas. “O peso é muito grande.
Por isso que quando o preço sobe, deixo de comprar um monte de coisas. O
primeiro item que reduzo é a carne”, relata Sônia. Restaurantes também
amargaram o peso do encarecimento e sentiram o impacto disso na receita.
Para o segundo semestre, assim como no âmbito nacional, a perspectiva
no RN é, porém, de que desaceleração nos preços.
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