quinta-feira, outubro 23, 2014

Empregos, salários e universidades explicam sucesso de Dilma no NE.

Resumir a vitória esmagadora da candidata à reeleição Dilma Rosseff (PT) no Nordeste no primeiro turno ao pagamento do Bolsa Família seria minimizar os avanços em várias áreas obtidos da região neste século.

As duas pesquisas divulgadas pelo Datafolha nesta semana confirmam o favoritismo da presidente na região no 2º turno. O levantamento mostra que o Nordeste apresenta o maior desequilíbrio entre os candidatos nas intenções de voto. Dilma alcança a marca de 70% dos votos válidos enquanto Aécio não passa de 30%.

Em relação à primeira pesquisa feita pelo Datafolha no segundo turno, entre os dias 8 e 9 de outubro, a vantagem da presidente na região cresceu oito pontos percentuais.

Assim como em 2010, a discussão sobre o "voto nordestino" voltou a ser alvo de críticas nas redes sociais. Logo após a confirmação da vitória de Dilma no primeiro turno, uma série de internautas lançou ataques aos nordestinos na internet.

Além disso, uma declaração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso ao UOL colocou mais lenha na fogueira. "O PT está fincado nos menos informados, que coincide de ser os mais pobres. Não é porque são pobres que apoiam o PT, é porque são menos informados", afirmou.

Segundo o Banco Central, a economia nordestina cresceu 2,55% no segundo trimestre de 2014. Nenhuma região consegue resultado tão expressivo e a tanto tempo seguido. Pela medição do IBGE, a economia do Brasil encolheu 0,6% de abril a junho. 

Segundo a PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), entre 2001 e 2012, o nordestino teve o maior ganho de renda entre todas as regiões, o que fez com a participação da base da pirâmide social caísse 66% para 45% --ou seja, mais de 20 milhões de pessoas deixaram a pobreza.

"O Nordeste possui 17 milhões de famílias. Atualmente, são 8,9 milhões de trabalhadores com carteira assinada, 8,7 milhões de previdenciários e 7 milhões de famílias cobertas pelo programa Bolsa Família. Ou seja, a renda, ainda que mínima, chega praticamente a todos os domicílios", explica o professor.

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