quinta-feira, fevereiro 05, 2015

Dirigente não acredita em erro na coleta de urina de Anderson Silva.

O caso positivo de doping de Anderson Silva ainda terá desdobramentos, com o pedido de contraprova e defesa do atleta, e a definição deve se arrastar por algumas semanas ainda. Para Rafael Favetti, presidente da Comissão Atlética Brasileira de MMA (CABMMA), a versão nacional da Comissão Atlética do Estado de Nevada, a entidade norte-americana tem muita seriedade e não iria divulgar um resultado sem que tivesse muita clareza sobre o assunto.

O dirigente faz de tudo para não entrar no caso específico do doping de Anderson Silva, mas lembra que os protocolos usados são quase iguais aos da Wada. “A questão do controle de dopagem é feita em três etapas muito sensíveis: coleta, armazenamento e exame. A coleta é extremamente importante. Quem segue o protocolo Wada, e Nevada segue, tem de indicar para a coleta uma pessoa qualificada para isso. Evidentemente, quem fez a coleta era um profissional qualificado”, diz.

Ele até cita um caso recente no Brasil, quando o lutador Piotr Hallmann foi pego no doping depois da luta contra Gleison Tibau, no UFC em Brasília. “Ele ficou falando que teve problema na coleta, que no Brasil era assim. Mas como fazemos um procedimento melhor até do que da Fifa, a pena dele foi mantida” afirma.

O presidente da CABMMA considera que existe uma possibilidade de erro em um exame antidoping, mas não lembra de qualquer caso que tenha sido contrariado com uma segunda amostra. “Nada é 100%, mas quando se segue os padrões, minimiza a possibilidade de contaminação. Estou falando sobre um protocolo internacional, não sobre o caso específico. Sei que não é brincadeira chegar para um atleta profissional e dizer que usou substância X ou Y. Por isso as coisas são feitas com seriedade”, garante.

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