segunda-feira, agosto 03, 2015

Governo federal promete ampliar tratamento preventivo contra doenças tropicais.

Embora elogiado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil tem um longo caminho a percorrer caso queira alcançar o compromisso de controlar doenças tropicais negligenciadas (DTNs). Entre os principais desafios estão esquistossomose e hanseníase, cujos indicadores são piores do que os da meta proposta para o País.

Estimativas indicam haver cerca de 7 milhões de pessoas contaminadas por esquistossomose. No caso da hanseníase, os números estão em queda, mas alguns Estados apresentam dados preocupantes, como Mato Grosso, com 9,03 casos a cada 10 mil habitantes; e Maranhão, com 5,29. O ideal é prevalência inferior a 1.

“Acho possível acabar com o problema no prazo determinado”, afirma o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antonio Carlos Nardi. Para tentar reduzir novos casos de hanseníase, a pasta promete ampliar a oferta de medicamentos de uso preventivo para aqueles que têm contato não tão próximo com pacientes. Hoje, o uso da quimioprofilaxia preventiva, como é chamada, é para pessoas consideradas mais próximas, como parentes ou habitantes da mesma casa. “É uma maneira de se reduzir a cadeia de transmissão”, diz Nardi.

Márcia de Souza Lima, uma das autoras do estudo da OMS, destaca dois resultados importantes do Brasil: a redução dos casos de filariose e a contenção da oncocercose, parasitose sem novos casos desde 2012. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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