O consumo de gás natural somou 68,72
milhões de metros cúbicos por dia no mês de novembro em todo o País, o
que corresponde a um crescimento de 5,62% frente aos números do mês de
outubro, quando foram consumidos 65,07 milhões de metros cúbicos por
dia.
Na comparação com os dados de novembro de
2015, houve queda de 7,94%. Os dados foram divulgados nesta
segunda-feira, 23, pela Associação Brasileira das Empresas
Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), que reúne informações de
concessionárias de distribuição em 20 Estados.
No segmento industrial, a entidade
registrou um aumento de 2,25% no consumo de gás natural em novembro na
comparação com outubro. No entanto, em relação a novembro de 2015, o
consumo de gás nas indústrias diminuiu 4,54%.
“O consumo industrial dá sinais de
recuperação em novembro, com destaque para a Região Sudeste, que
registrou variação positiva de 5,8%”, diz, em nota, o presidente
executivo da Abegás, Augusto Salomon. “Esperamos uma recuperação gradual
da demanda por gás natural, principalmente na indústria, que sofreu
impacto direto da desaceleração econômica do País nos últimos anos.”
Por outro lado, o consumo de gás natural
pelas residências recuou 20,05% em novembro ante outubro. Segundo a
Abegás, o resultado se deve ao efeito sazonal da elevação das
temperaturas, principalmente na região Sudeste, que reduz o consumo em
aplicações com aquecimento de água, como chuveiro. Na comparação com o
mesmo mês de 2015, contudo, o consumo residencial aumentou 6,31%,
reflexo dos investimentos das distribuidoras em expansão.
A entidade também informa que o consumo
de gás natural em geração elétrica subiu 18,34% em novembro ante
outubro, mas recuou 24,09% na comparação anual. Já o consumo de Gás
Natural Veicular (GNV) no setor automotivo permaneceu praticamente
estável em novembro em relação a outubro, aumentando 0,79% – ante o
mesmo mês de 2015, houve crescimento de 4,55%.
“Nossa expectativa é que a adoção da
agenda proposta pelo ministro Fernando Coelho Filho e sua equipe por
meio do Programa Gás Para Crescer seja positiva e estimule o mercado de
gás natural”, avalia Salomon.
Nenhum comentário:
Postar um comentário