Instituições e centros de memória e documentação de todo país
promoverão atividades especiais nesta semana para divulgação dos
trabalhos desenvolvidos, com o objetivo de ampliar a visibilidade dos
arquivos e sua inserção na sociedade. A 1ª Semana Nacional de Arquivos
teve início nesta segunda-feira e vai até sexta-feira (9), quando é
celebrado o Dia Internacional dos Arquivos. A programação é organizada
pelo Arquivo Nacional e Fundação Casa de Rui Barbosa.
Em São
Paulo, o Arquivo Público do estado participa da iniciativa com
seminários e debates nas áreas de gestão documental, acesso à
informação, conservação e guarda de acervos analógicos e digitais. As
inscrições podem ser feitas no site da entidade.
A abertura da semana será com uma palestra sobre os cinco anos da Lei
de Acesso à Informação (LAI), em parceria com o Tribunal de Contas do
Estado de São Paulo (TCE).
De acordo com o presidente do TCE,
Sidney Beraldo, as informações produzidas e administradas pelo estado
são um bem público. “A não ser que representem um risco à segurança
nacional, são um bem público a que todos têm direito. A importância [da
LAI] é enorme porque só uma população bem informada pode agir
conscientemente e vigiar o poder de maneira adequada. Esse, aliás, é um
dos principais fundamentos da democracia”, disse.
Para o
presidente do TCE, preservar documentos públicos é proteger a memória do
país. “Isso vai permitir que as próximas gerações conheçam a história
do Brasil a partir de fontes confiáveis. E, quando damos publicidade a
esse material, estamos estimulando a transparência na administração
pública”.
A programação segue até sexta-feira e entre os temas
debatidos estão a política de gestão documental na administração pública
e a guarda de acervos analógicos e digitais. O encerramento da 1ª
Semana Nacional será com o seminário "Arquivos, cidadania e
interculturalismo", tema proposto pelo Conselho Internacional de
Arquivos (Conseil International des Archives-ICA) para o ano de 2017.
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