quinta-feira, abril 18, 2019

Acesso de veículos ao Cristo Redentor deve ficar fechado no feriado.

Às vésperas do feriadão da Semana Santa, turistas que deixaram para última hora a compra de ingressos para o Cristo Redentor, um dos principais cartões-postais do Rio, podem se decepcionar. As entradas para subir de trem nos horários mais concorridos, pela manhã, estão se esgotando e o acesso para carros e vans está interditado. Devido às fortes chuvas, a Estrada das Paineiras, que dá acesso ao Corcovado sofreu quedas de árvores, pedras e barreiras e foi interditada pela Defesa Civil.

O fechamento da via foi determinado pela  Fundação Instituto de Geotécnica (GEO-Rio), órgão da prefeitura especializado em contenção de encostas, dentro do Parque Nacional da Tijuca. Técnicos fizeram vistorias em vários trechos, mas mesmo sem constatar riscos de novos desmoronamentos, decidiram aguardar a limpeza da área para se certificar da necessidade, ou não, de obras de contenção. Em nota, a prefeitura garantiu que a região está sob monitoramento, mas não deu prazo para abertura da Estrada das Paineiras.

A situação preocupa turistas e empresas responsáveis pelo transporte de passageiros até o Cristo, meio mais barato de acessar o monumento do que o trem. Sem se identificar, um motorista de cooperativa disse que a medida vai causar prejuízo. Ele reclama que os gestores públicos tiveram uma semana para reparar a via. “Nós vamos ficar sem trabalhar em um período que é de muito turista”, disse. 

A interdição da via ocorre na proximidade de dois feriados. A sexta-feira (19), feriado prolongado de Páscoa, e a terça-feira (23), feriado estadual em comemoração ao santo católico São Jorge.

Os órgãos municipais responsáveis pela segurança da Estrada das Paineiras não sabem quando o acesso de veículos ao Cristo será liberado. A prefeitura informa que, desde as chuvas, mais seis barreiras caíram no local, dificultando o trabalho de desobstrução da via. 

Equipes da Companhia Municipal de Limpeza Urbana estão no local limpando os pontos afetados, com apoio de equipamentos mecanizados. Só depois que as barreiras de árvores, pedras e terra forem retiradas será possível fazer a recomposição de paralelepípedos e uma análise conclusiva de riscos.
 
Por causa das chuvas, o trem que corta o Parque Nacional da Tijuca também precisou fechar até a desobstrução dos trilhos. Homens ainda são vistos trabalhando na contenção de encostas e na limpeza da área, mas o serviço funciona normalmente. Ingressos são vendidos pela internet.

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