quinta-feira, fevereiro 20, 2020

Sargento da Marinha é preso por importunação sexual.

Um sargento da Marinha foi preso em flagrante por importunação sexual, após ejacular no braço de uma mulher dentro de um ônibus, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro.

O Terceiro Sargento da Marinha José Carlos Vidal Ferreira, de 34 anos, cedeu seu lugar no coletivo para a vítima, Priscila Trindade Rodrigues, de 32 anos, e a partir daí começaram os abusos. As informações foram obtidas pelo jornal ‘Extra’.

“Assim que eu sentei, eu senti que ele havia encostado as partes íntimas no meu braço. No primeiro momento, cheguei até a pensar que poderia ter sido sem querer, por causa do balanço do ônibus. Eu decidi então me afastar e logo depois ele veio ainda mais pra cima de mim e eu senti no meu braço o órgão dele ereto. Foi aí que eu comecei a gritar. Peguei o meu celular para gravar, para ter uma prova, e quando ele se afastou eu vi que a calça estava molhada, ele tinha ejaculado”, contou Priscila, que é servidora pública.

Priscila disse que gritou para os outros passageiros o que ocorreu e recebeu o apoio de quem estava no ônibus. Ela lembrou que há sempre uma patrulha na rodovia, na altura da Ilha das Flores, e fez sinal para a viatura quando passou pelo local. Os policiais obrigaram o motorista a parar e, após ouvirem o relato da vítima e ver a calça molhada, prenderam o homem e o encaminharam para a Delegacia de Atendimento à Mulher (DEAM) de São Gonçalo.

Não é a primeira vez que Priscila sofre esse tipo de violência no transporte público. “Por isso fiz diferente hoje. Espero que ele responda pelo que fez e minha história sirva de exemplo pra que outras mulheres façam o mesmo. A gente tem que denunciar sempre para não dar margem para o criminoso continuar fazendo a mesma coisa!, afirmou a servidora pública.

Em nota, a Marinha do Brasil informou que “está instaurando um processo administrativo para apurar os fatos relacionados a acusação de crime por assédio sexual cometido por militar da Força” e reiterou “firme posicionamento contra condutas que afetam a honra e o pudor militar”.

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