O velho inimigo dos brasileiros parece estar de volta. A cada mês, a inflação tem ocupado espaço não só na mesa das famílias, mas no aluguel, na escola e agora no posto de combustível.
Devido à entressafra da cana de açúcar, que é o período intermediário entre uma safra e outra, o álcool está mais caro na bomba e também na mistura da gasolina. Com isso, abastecer o carro tem pesado cada vez mais no bolso e também na formação do índice geral de inflação, que ganha força a cada novo aumento de um setor.
Nesta sexta-feira (6), o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor) do mês de abril que, ao que tudo indica, deve continuar a encostar na meta do governo, que é de 4,5% ao ano.
Na prévia divulgada no final do mês passado, a inflação estava em 0,77% no mês, levemente menor que a registrada em março, mas ainda assim comprometendo o sistema de metas do governo. Como o regime permite oscilação de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, o teto de 6,5% já estaria sendo atingido. Caso as projeções de abril sejam confirmadas, a inflação acumulada estaria em 6,4%.
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