Em entrevista à rede de TV americana CNN, um parente da jovem Amal al-Sadah, quinta esposa do terrorista Osama bin Laden, garantiu que a família nunca tivera ligações com a al-Qaeda. Segundo Ahmed, parente da viúva, eles descendem de uma família conservadora e tradicional de Ibb, no Iêmen, e não tinham contato com a organização antes do casamento arranjado.
- A família é respeitada e bem conhecida. Não compartilhava com visões extremistas, mesmo tendo raízes conservadoras - disse Ahmed, referindo-se aos pais de al-Sadah e seus irmãos.
Amal al-Sadah, que foi ferida na perna durante a invasão da fortaleza de Osama por tropas americanas, no Paquistão, casou-se com Bin Laden em 2000, aos 18 anos de idade - Osama tinha 43. Ahmed diz que acompanhou o crescimento da menina, definida por ele como uma ′adolescente, calma, educada, tranquila e confiante`. O casamento foi, aparentemente, uma aliança política para fortalecer o apoio de Bin Laden na terra de seus antepassados.
- Foi-me dito depois que eles se casaram porque Osama não queria cortar os laços com sua antiga casa, o Iêmen - disse Ahmed.
Segundo Ahmed, o governo iemenita investigou e interrogou familiares da mulher de Bin Laden diversas vezes após a realização do casamento. Autoridades do país estariam pressionando a família a não falar publicamente sobre Bin Laden.
- Pelo que eu sei o governo sempre advertiu a família sobre falar com a mídia - disse Ahmed - O governo diz que as informações ou comentários poderiam ser mal entendidos ou mal interpretados, e isso poderia refletir em problemas maiores para família que para o governo.
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