Pesquisadores das universidades de Stanford, de Bristol, da UC San
Francisco e do Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária acabam
de publicar um relatório na revista Science com uma conclusão, no
mínimo, surpreendente: o cabelo loiro de alguns habitantes da Melanésia,
na Oceania, é uma variação natural. Antes, os cientistas acreditavam
que tal fenômeno se dava por algum fator externo, como exposição ao sol
ou uma dieta rica em peixe, comum na região.
O grupo recolheu saliva e pigmentação do cabelo de 1000 moradores das Ilhas Salomão. O material comprovou que a variação é nativa, sendo, portanto, diferente da que é responsável pelo cabelo loiro do norte europeu. Os resultados atraíram a curiosidade de diversos membros da comunidade acadêmica. Um dos pesquisadores envolvidos no estudo, Sean Myles explica que o gene TYRP1 é exclusivo aos melanésios.
“Cabelos loiros, portanto, surgiram pelo menos duas vezes durante a evolução humana: uma vez nos ancestrais europeus e outra vez no extremo oposto da terra, nos ancestrais melanésios. Isso representa um fascinante exemplo de evolução convergente: quando o mesmo resultado (cabelo loiro) é realizado por diferentes meios (variantes genéticas independentes)", frisa o professor da Dalhousie University.
O grupo recolheu saliva e pigmentação do cabelo de 1000 moradores das Ilhas Salomão. O material comprovou que a variação é nativa, sendo, portanto, diferente da que é responsável pelo cabelo loiro do norte europeu. Os resultados atraíram a curiosidade de diversos membros da comunidade acadêmica. Um dos pesquisadores envolvidos no estudo, Sean Myles explica que o gene TYRP1 é exclusivo aos melanésios.
“Cabelos loiros, portanto, surgiram pelo menos duas vezes durante a evolução humana: uma vez nos ancestrais europeus e outra vez no extremo oposto da terra, nos ancestrais melanésios. Isso representa um fascinante exemplo de evolução convergente: quando o mesmo resultado (cabelo loiro) é realizado por diferentes meios (variantes genéticas independentes)", frisa o professor da Dalhousie University.
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