quarta-feira, abril 02, 2014

Candidato já pode ver a correção da sua redação do Enem 2013.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) disponibilizou nesta quarta-feira (2) os espelhos com as correções das redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013. Para acessar, o candidato precisa entrar na página do Inep e inserir a senha e o número do CPF. O acesso tem caráter pedagógico, pois os alunos não podem mais recorrer para alterar a nota da prova. A redação teve como tema "Os efeitos da implantação da Lei Seca no Brasil".

Ao todo, foram corrigidos 5.049.248 textos. Destes, 481 tiveram nota mil, a pontuação máxima. Em branco, foram 32.991 e outros 73.751 foram anulados, totalizando 106.742 redações com nota zero.

Segundo o Inep, 48,9% das redações ficaram com notas igual ou abaixo de 500 pontos, que é a pontuação média. A maior concentração (27,9%) ficou na faixa de 501 a 600 pontos. Menos de 1% conseguiu mais de 900 pontos.

A principal novidade no Enem 2013 diz respeito aos critérios de correção. Desvios gramaticais ou de convenções de escrita só foram aceitos como exceção e quando não apresentaram reincidência no texto. 

Além disso, receberam nota zero, 1.398 redações (0,028% do total) que apresentaram parte do texto deliberadamente desconectada com o tema proposto. Em 2012, candidatos conseguiram nota mesmo quando inseriram no meio do texto uma receita de miojo ou o hino do Palmeiras.

No espelho da correção o candidato pode saber qual foi o resultado em cada uma das cinco competências avaliadas e comparar seu desempenho com o dos demais. A prova exige a produção de um texto do tipo dissertativo-argumentativo. Isto significa defender uma ideia, expor opinião e argumentar.

As competências são:
1) Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa.
2) Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das varias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa.
3) Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
4) Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
5) Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. Via g1.

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