quinta-feira, abril 26, 2018

Potiguares têm dificuldade para encontrar vacina contra a gripe

A morte de um médico de 63 anos com sintomas que podem estar relacionados à gripe causada pelo vírus H1N1, em Natal, colocou as autoridades e os potiguares em alerta. Apesar disso, as pessoas que buscam as unidades de saúde da capital potiguar para se vacinar contra a doença estão com dificuldade para encontrar as doses. Ainda não existe casos confirmados da gripe H1N1 no estado em 2018. Porém dois casos de Influenza (o vírus da gripe) foram confirmados pelas autoridades estaduais.

Embora a campanha de vacinação contra a gripe tenha começado na última segunda-feira (23), parte das unidades de saúde já não tem mais disponibilidade. As pessoas que conseguiram encontrar um postos com doses, precisaram enfrentar grandes filas, na manhã desta quinta-feira (26).

No posto de saúde do Parque dos Coqueiros, na Zona Norte, a vacina já tinha acabado. Na unidade São João, Zona Leste da capital, a fila tinha mais de 60 pessoas durante. Muitas chegavam de outros postos, onde não encontraram dose disponível. Em Mirassol, na Zona Sul, o posto também não contava com a vacina.

De acordo com usuários, unidades da região metropolitana também estavam sem doses de vacina contra a gripe. É o caso do posto da Coophab, em Parnamirim, e as unidades de Cidades das Flores e Cidade das Rosas, em São Gonçalo do Amarante.

A Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap), responsável pela distribuição das vacinas para todos os municípios potiguares, confirmou que só recebeu até agora 35% das doses que eram esperadas para o estado, o que representa 319 mil vacinas. Um novo lote é esperado para a próxima segunda-feira (30). As vacinas são fracionadas em todo o país. 

Ainda de acordo com a Sesap, ainda não houve nenhum óbito confirmado por H1N1, no estado, ao longo de 2018. Até o dia 7 de abril, de acordo com os dados oficiais, houve três mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e um "por outros vírus respiratórios".

"Com relação ao caso de um paciente que teria ido a óbito nesta quarta-feira (25), supostamente acometido pelo H1N1, a Sesap só poderá confirmar ou descartar quando realizar a investigação epidemiológica", confirmou a pasta. A Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica ainda aguarda a análise dos exames laboratoriais, que poderão confirmar ou não o vírus.

Nenhum comentário:

Postar um comentário