O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) vai investigar o
desabastecimento do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), conhecido
popularmente como o gás de cozinha, em razão de possível redução da
produção desse gás pela Petrobrás no estado. O procurador-geral de
Justiça (PGJ), Eudo Rodrigues Leite, constituiu uma comissão formada por
seis promotores de Justiça para apurar a falta do produto.
A medida foi tomada após a instituição tomar conhecimento da
situação, ao ser procurada pelo presidente do Sindicato Patronal dos
Revendedores de GLP do Estado (Singás-RN), Francisco Alessandro Correia
dos Santos. A informação repassada ao PGJ é de que 95% dos pontos de
revendas iriam começar a ficar sem o produto a partir dessa terça-feira,
19, porque a Petrobrás teria reduzido a produção. Ainda de acordo com o
Singás, muitos revendedores não estão conseguindo cumprir contratos com
órgãos públicos, como escolas e hospitais, e os maiores atingidos são
as pessoas mais carentes, que utilizam os chamados “botijões” de gás de
cozinha.
A comissão que vai investigar esse desabastecimento será formada pela
procuradora-geral de Justiça adjunta (PGJA), Elaine Cardoso, e pelos
promotores de Justiça Carlos Henrique Rodrigues da Silva, Leonardo
Cartaxo, Marcus Aurélio de Freitas Barros, Maria Danielle Simões e
Sérgio Luiz de Sena.
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