Após assinar o decreto que facilita a posse de armas no Brasil, o
presidente Jair Bolsonaro prometeu discutir mais mudanças e citou a
possibilidade de flexibilizar também o porte e reduzir a idade mínima,
que hoje é de 25 anos, para que um cidadão possa comprar uma arma.
Pelo Twitter, Bolsonaro afirmou que vai conversar com ministros após
retornar do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, na semana que
vem, para “evoluir” em pontos do decreto e avaliar mudanças que cabem ao
Congresso Nacional.
“Após voltarmos de Davos, continuaremos conversando com os ministros,
para que juntos, evoluamos nos anseios dos CACs (concessões de
registro) colecionador, atirador, desportista ou caçador, porte,
monopólio e variações sobre o assunto, além de modificações pertinentes
ao Congresso, como redução da idade mínima! O trabalho não pode parar!”,
escreveu Bolsonaro no Twitter, na noite de terça-feira, 15.
Depois que Bolsonaro editou o decreto, ativistas pró-armas e
integrantes da bancada da bala no Congresso viram avanços com a medida,
mas evitaram comemoração, pedindo mudanças mais substanciais no Estatuto
do Desarmamento.
Ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo
Estado, o líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (PSL-GO), disse
defender que o governo debata a quebra do “monopólio” da Taurus,
principal fabricante de armas no País. Outras questões, como idade
mínima e flexibilização do porte – autorização para o cidadão andar com
arma – também foram cobradas.
Na Câmara, uma nova redação para a lei que trata do armamento propõe
reduzir de 25 para 21 anos a idade mínima permitida para a compra de
armas no País.
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