Um motorista de aplicativo, de 41 anos, foi preso suspeito de estuprar
uma passageira e marcar a rede social dele no corpo da vítima, em
Goiânia. Segundo a Polícia Civil, ele se aproveitou que a jovem, de 22
anos, estava embriagada e não conseguia reagir ao crime.
O crime aconteceu na madrugada de sexta (11), quando a vítima deixou
uma reunião com amigos e seguiu para casa, na região leste da capital.
“Foi uma amiga que chamou o motorista pelo aplicativo. A jovem disse que
se lembra apenas de flashs, do motorista vestindo a roupa e mandando
ela descer do carro na rua da casa dela”, disse a delegada Ana Elisa
Gomes.
Em nota, a Uber, empresa na qual o motorista é cadastrado, “lamenta o
crime terrível que foi cometido”, que “nenhum comportamento criminoso é
tolerado” e que “o motorista foi banido do aplicativo assim que a
denúncia foi feita”. Além disto, “repudia qualquer tipo de comportamento
abusivo contra mulheres e acredita na importância de combater, coibir e
denunciar casos de assédio e violência”.
De acordo com as investigações, o motorista manteve a vítima no carro
por três horas, sendo que o percurso deveria durar cerca de 15 minutos.
Na manhã de sexta-feira, a jovem procurou a Polícia Civil para
denunciar o crime. “Ela fez exames no IML que comprovaram o estupro.
Além disso, o motorista anotou o Instagram dele na canela dela usando
uma caneta”, relatou a delegada.
O homem foi preso no sábado (12) e ficou em silêncio durante todo o
depoimento. Ele vai responder por estupro de vulnerável, devido ao fato
da vítima estar embriagada e não conseguir reagir ao crime, e foi
encaminhado para o Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.
O carro do suspeito também foi apreendido para ser periciado. De
acordo com a polícia, ele já tem passagens pela polícia por contrabando e
homicídio culposo no trânsito.
O homem também trabalha em programas de assistência social vinculados à Prefeitura de Aparecida de Goiânia.
Em nota, a Secretaria de Assistência Social de Aparecida de Goiânia
informou que, “desde que ficou sabendo da denúncia e da prisão do
suspeito” retirou-o da da função que ele ocupava no órgão e o exonerou
do cargo em comissão que ele ocupava desde maio de 2017.
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