A Superintendência de Inteligência do Sistema Penitenciário e a
Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), em
parceria com agentes da Polícia Federal, realizaram uma operação no
Presídio Serrano Neves, conhecido como Bangu 3, no Complexo
Penitenciário de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro, onde foram
apreendidos celulares, drogas, e equipamentos usados em redes de
computadores.
A ação teve como meta confirmar suposta facilitação de entrada no
sistema prisional de celulares e drogas, através do sistema de
correspondência Sedex, da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
(ECT).
A operação resultou na apreensão de 34 aparelhos de celulares, 30
carregadores e dois roteadores [aparelhos usados em redes de
computadores para o encaminhamento das informações acondicionadas em
pacotes de dados], além de 200 comprimidos de ecstasy [droga sintética
fabricada em laboratório] e dois tabletes de maconha.
Uma sindicância interna foi aberta na Corregedoria da Seap para
apurar se houve alguma facilitação de entrada da droga e dos
equipamentos no presídio. O caso também foi encaminhado à
Superintendência da Polícia Federal, na Praça Mauá.
Na mesma encomenda seriam entregues 108 barras de maconha também
através de Sedex para um morador da favela Vila Aliança, em Bangu,
bairro que fica perto do Complexo de Gericinó. O nome da pessoa que
receberia a correspondência foi mantido em sigilo para não atrapalhar às
investigações.
A droga estava escondida em tabletes de rapadura e foi postada numa agência dos Correios na cidade de Taubaté, em São Paulo.
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