A justiça potiguar determinou o sequestro de valores depositados em
três contas bancárias de pessoas suspeitas de envolvimento com o grupo
que está preso pela Operação Lei e Ordem, deflagrada em 21 de dezembro
do ano passado, para combater a lavagem de dinheiro obtido com o tráfico
de drogas na cidade.
A determinação atende ao pedido do Ministério Público do Rio Grande
do Norte (MPRN). Na decisão do juízo plantonista da comarca de Lajes, a
prisão em flagrante foi convertida e em preventivas para Paulo Geferson
Silva Evaristo da Costa, Maria Laise Dantas Jota, José Carlos dos
Santos, João Paulo da Silva Melo e Maria do Socorro Batista.
Um adolescente de 16 anos foi apreendido na operação e, durante o
cumprimento dos mandados, foram apreendidos ainda um revólver calibre
38, um simulacro de fuzil, cerca de 1 quilo de maconha e quatro
motocicletas. Todos são suspeitos de envolvimento com tráfico de drogas e
porte ilegal de arma de fogo.
A operação Lei e Ordem é fruto de um trabalho investigativo realizado
pelo MPRN, através da Promotoria de Justiça de Angicos, com apoio do
Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da
Polícia Militar, após a percepção do aumento no número de crimes contra o
patrimônio e tráfico de drogas na cidade.
A Promotoria de Justiça de Angicos permanece à disposição da
população, para receber notícias de fatos criminosos, registrando que o
combate ao tráfico de drogas, à lavagem de dinheiro e a crimes contra o
patrimônio permanecerão sendo prioridades do MPRN em 2019.
As notícias de crimes também poderão ser comunicadas através do
Disque Denúncia 127 do MPRN, que funciona como um canal direto para
denúncias de crimes em geral. Basta o cidadão ligar gratuitamente para o
número. A identidade da fonte será preservada.
Além do telefone, as denúncias também podem ser encaminhadas por
Whatsapp para o número (84) 98863-4585 ou e-mail para
denuncia@mprn.mp.br. Os cidadãos podem encaminhar informações em geral
que possam levar à prisão de criminosos, denunciar atos de corrupção e
crimes de qualquer natureza. No Whatsapp, são aceitos textos, fotos,
áudios e vídeos que possam comprovar as informações oferecidas.
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