A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou hoje (16) reajuste
de 5,39% para o teto das tarifas de embarque, conexão, pouso e
permanência nos aeroportos administrados pela Empresa Brasileira de
Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Os novos valores poderão ser
aplicados depois de 30 dias que a Infraero fizer a divulgação oficial do
reajuste.
As tarifas aeroportuárias são valores pagos aos operadores do setor
pelas companhias aéreas, pelo operador da aeronave ou pelo passageiro.
Segundo a Anac, a tarifa de embarque é a única paga pelo passageiro e
tem a finalidade de remunerar a prestação dos serviços, instalações e
facilidades disponibilizadas aos passageiros.
Com o reajuste, a tarifa máxima dos passageiros em embarques domésticos passará de R$ 31,27 para R$ 32,95..
Com o reajuste, a tarifa máxima dos passageiros em embarques domésticos passará de R$ 31,27 para R$ 32,95..
Nas viagens internacionais, a tarifa máxima de embarque aumentará de
R$ 112,83 para R$ 115,82. Os valores valores já incluem o adicional do
Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC) de US$ 18, o correspondente a R$
57,47.
De acordo com a Anac, o reajuste foi aplicado considerando a inflação
acumulada entre dezembro de 2017 e dezembro de 2018, medida pela
variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo
Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE).
Responsável por cerca de 60% do movimento aéreo no país, a Infraero
administra mais de 50 terminais que operam voos regulares e não
regulares, voos domésticos regionais e nacionais e também
internacionais. Entre eles, destacam-se aeroportos de grande
movimentação como Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio de
Janeiro, e do Recife, além de terminais regionais como Campina Grande,
na Paraíba, Juazeiro do Norte, no Ceará, e Montes Claros, em Minas
Gerais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário