terça-feira, setembro 17, 2019

Tumor de Testículo, o câncer que atinge os jovens.

A Sociedade Europeia de Urologia e a Associação Americana do Câncer revelam que a incidência do tumor de testículo vem aumentando nas últimas décadas, especialmente nos países industrializados e estima-se que atualmente ocorra até 10 novos casos/ano a cada 100 mil homens e para o ano de 2019 haverá aproximadamente 71 mil novos casos e 9.500 mortes no mundo.

Os testículos tem por função a produção da testosterona (hormônio masculino) e formação dos espermatozoides e estão localizados no escroto, bolsa sob a base do pênis.

Mais de 95% dos cânceres de testículos tem seu início nas células germinativas, responsáveis por produzir os espermas. As neoplasias mais frequentes de origem germinativa são os Seminomas e Não Seminomas.

Uma das principais características do câncer de testículo e o modo de crescimento rápido do tumor com alto poder de disseminação a distância (metástase), porém quando diagnosticado precocemente a chances de cura são elevadas.

Fatores de risco que aumentam a probabilidade de neoplasia testicular são conhecidos e destacamos a criptorquidia (presença do testículo fora do escroto), antecedentes pessoais ou familiar de câncer testicular, Síndrome de Klinefelter e o carcinoma in situ testicular.

Na maioria das vezes, o primeiro sintoma de câncer testicular é a simples identificação de um nódulo indolor, endurecido e de crescimento rápido, que leva o paciente a procurar um urologista.

O tumor testicular, em fases iniciais, pode simular outras doenças do escroto que causem dor e aumento de volume como a inflamação do testiculo (orquite) ou do epididimo (epididimite), além de hidrocele (líquido no escroto), varizes (varicoccele), cistos, hematomas e até hérnias.

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