Na manhã deste sábado, as escavadeiras encerraram o trabalho de perfuração da mina de cobre San José, no Chile, onde 33 trabalhadores estão presos desde 5 de agosto, a 700 metros de profundidade. Foram destruídas as últimas rochas que impediam o acesso à uma galeria, onde os mineiros estão refugiados sob a terra, em pleno deserto do Atacama, na maior façanha de sobrevivência subterrânea do mundo.
O resgate dos trabalhadores está previsto para começar na terça-feira, mas hoje terá início a operação para dilatar com uma proteção metálica as parede do túnel que liga a mina à superfíice, para aumentar a segurança para o resgate.
A expectativa é de que somente sejam revestidos os primeiros cem metros do poço, o que reduziria o tempo de espera até que uma cápsula comece a retirar os mineiros, um a um. Antes, um médico da marinha vai entrar na mina para avaliar o estado de saúde dos trabalhadores presos.
No momento em que a perfuradora T-130, uma três usadas no local,destruiu as últimas barreiras, houve muita euforia, abraços e comemorações entre os integrantes das equipes de resgate, jornalistas e familiares dos mineiros, que estão acampados no local. Sirenes soaram para marcar o momento.
- Que felicidade, vou ter meu filho - disse a mãe de Daniel Herrera, um dos mineiros presos.
O ministro da Mineração do Chile, Laurence Golborne, disse que os próximos passos da operação serão anunciados no fim do dia. Ele também informou que os trabalhadores estão bastante tranquilos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário