Não foram poucos os comentários de que a derrota da ex-governadora Wilma de Faria (PSB) na disputa pelo Senado foi uma resposta do eleitor, passando em primeiro lugar pelas lideranças políticas, à forma com a qual ela se conduziu nos últimos anos, descartando aliados e, consequentemente, construindo uma rede de inimizades no meio político. Wilma, dizem, plantou o que colheu.
Além disso, um ponto indicado como crucial para a derrota, o marketing do voto casado, foi para ela o que a privatização da Cosern foi para o senador Garibaldi Alves Filho (PMDB). Ambos os casos envolveram a eficiência do marketing de um lado e a incapacidade do outro de combater a estratégia adversária. Em 2006, o marketing de Wilma, então candidata ao governo, explorou ao máximo o episódio da Cosern, e a equipe de Garibaldi não foi capaz de reverter o discurso.
Agora, Wilma experimentou o contrário. E, no fim, a disputa pelas duas vagas do Senado – cantada, em prosa e verso, como a mais acirrada da história do Rio Grande do Norte – terminou revelando o contrário. Os números extraídos das urnas mostraram que, nessa contenda, Wilma não teve a força imaginada ou esperada.
Observatório DN.
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