Após receber quase 47% dos votos e ficar em primeiro lugar na votação presidencial deste domingo (3), a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, enfrentará o segundo turno das eleições com a vantagem de ter conseguido se mostrar aos eleitores como continuadora do atual governo, dizem especialistas.
Já para o tucano, que tentará “virar” nas urnas o resultado no próximo dia 31, a “missão” é mais difícil do que ele pensa, avaliam os analistas ouvidos sobre os cenários da segunda fase da disputa pelo Planalto.
Na votação deste domingo (3), Dilma obteve 14,5 milhões de votos a mais do que Serra, que teve pouco mais de 32% dos votos. O segundo turno ocorreu graças à votação obtida por Marina Silva (PV), que conseguiu votos de 19% do eleitorado.
Enquanto Serra deve encarar essa etapa da disputa como uma “segunda chance”, a campanha petista não deve sofrer grandes alterações em relação ao primeiro turno.
Isso porque, na avaliação dos especialistas, Dilma foi “feliz” ao se apresentar ao eleitor como a opção da “continuidade” do governo Lula, estratégia que deve ser mantida agora, como explica o cientista político Carlos Ranulfo, da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais).
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