Remuneração baixa, falta de valorização profissional e a alta demanda de pacientes são alguns dos fatores que estão gerando uma crise na pediatria do Rio Grande do Norte. Faltam profissionais no mercado. A carência pelo pediatra ficou mais evidente na última sexta-feira, quando o único hospital estadual de referência no atendimento infantil, o Maria Alice Fernandes, fechou a urgência por falta de médicos. A situação se estende às unidades privadas. Nesse domingo, a urgência pediátrica do Hospital e Maternidade Promater não funcionou por falta de profissionais. A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Norte tem registrados 274 pediatras ativos em todo estado. A população potiguar, entre 0 e 14 anos, é de cerca de 700 mil pessoas, segundo as informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o que resulta em uma média de 2.500 crianças para cada especialista do setor.
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