Ônibus que não passam, aulas que não acontecem, insegurança que aumenta nas ruas. É essa a rotina que aflige a população do Rio Grande do Norte nesta terça-feira (24). Estão em greve: motoristas e cobradores do transporte coletivo de Natal; policiais civis; e professores da rede estadual. Outras categorias, como Detran e Secretaria de Tributação, também começaram a suspender as atividades.
O Estado praticamente parou e as greves são os assuntos mais comentados do dia. Se de um lado os transtornos aumentam, de outro as negociações não avançam. Enquanto isso, o tópico '# Rio greve do Norte' foi um dos mais comentados, ontem, no Twitter.
A categoria pede reajuste de 13% e unificação do vale alimentação para R$150. Proposta não aceita pelos proprietários, que oferecem reajuste de 6,5% nos salários. Pelo menos 600 mil natalenses estão prejudicados com a greve do transporte coletivo. Uma nova rodada de negociação acontece amanhã no Tribunal Regional do Trabalho do Rio Grande do Norte (TRT-RN).
Os policiais civis continuam com os braços cruzados. A consequência é maior para quem precisa registrar um boletim de ocorrência; as investigações estão paralisadas e processos se acumulam. Nas delegacias de plantão, apenas o flagrante está sendo formalizado. Na última sexta-feira (20), se referindo às greves, a governadora Rosalba Ciarlini disse que “é hora de dar as mãos”. “De uma forma pacífica podemos conversar e negociar. Estamos negociando e querendo tudo na paz”, afirmou.
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