quarta-feira, dezembro 26, 2012

País sofre com a falta de profissionais com conhecimentos específicos.

O cearense radicado no Distrito Federal Eduilson Pereira dos Santos, de 21 anos, sempre foi um bom aluno. O segundo de três filhos de um trabalhador da construção civil e de uma babá tinha a certeza de que o ensino médio regular lhe daria uma boa chance no mercado de trabalho até conseguir entrar na faculdade. Não foi o que aconteceu quando terminou essa fase escolar aos 17 anos. “Achei que seria suficiente para conseguir um bom emprego, mas não foi”, relembra. Foi quando ouviu falar em curso técnico em segurança do trabalho.

“Pesquisei, gostei e fiz inscrição no Senai (Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial)”, conta. Isso foi em 2010. Desde então, tudo mudou na sua vida. Um mês depois de terminar o curso em dezembro de 2010, conseguiu uma boa colocação numa grande indústria no DF, que estava com vaga aberta justamente para a habilitação que ele havia recém-adquirido.

Confiante de que arrumaria emprego logo na área, Eduilson se inscreveu no vestibular de uma faculdade no mesmo tempo em que concluía o curso profissionalizante. Com salário de R$ 1,6 mil que passou a ganhar, além de benefícios como convênios médico e odontológico e cesta básica, já iniciou o curso de engenharia civil. Anda tão entusiasmado que está pensando na pós-graduação. “Na área de engenharia do trabalho”, conta, feliz da vida.

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