A escolha de um papa jesuíta despertou curiosidade a respeito dos rumos
da Igreja Católica sob o comando do novo pontífice. Francisco, nome
escolhido pelo cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, inicia seu
papado sendo pioneiro sob vários aspectos: é o primeiro Francisco a
comandar a Igreja Católica, e também é o primeiro latino-americano. E o
primeiro jesuíta. Os jesuítas, tão presentes nas aulas de História sobre
a colonização do Brasil, agora voltam à tona na ótica da Igreja
Católica. No Rio Grande do Norte existe apenas um padre jesuíta, Agustin
Calatayud Salon, ou padre Agostinho, como é mais conhecido o pároco de
Nossa Senhora da Esperança, em Cidade da Esperança, na zona Oeste de
Natal.
Não obstante, o padre Agostinho comenta
que ficou “muito feliz” com a escolha de um jesuíta para ser o novo
papa. Ele não conhece pessoalmente o argentino Bergoglio, mas a alegria
pela escolha se refere até mesmo por causa do nome do pontífice,
Francisco. “Isso nos coloca diante de São Francisco de Assis, que não é
jesuíta, e sim o fundador dos Franciscanos. Mas na conversão de Santo
Inácio de Loyola (fundador da Companhia de Jesus), ele leu biografias de
santos, e uma das que mais o tocou foi a história de São Francisco, que
se tornou conhecido por cuidar de doentes leprosos. Santo Inácio também
cuidou de doentes e mendigos”, comenta padre Agostinho.
O papa Francisco representa no altar mais alto da Igreja, a ordem que
se tornou famosa pelo papel evangelizador e educacional que desempenhou
em várias partes do mundo. Em todo o planeta, os jesuítas somam 18 mil
pessoas, entre padres e irmãos jesuítas, que são religiosos leigos, mas
não ordenados padres. No Brasil, há aproximadamente mil jesuítas,
sobretudo no Sul do país. Mas também há jesuítas no Nordeste,
especialmente na Bahia, Ceará e Pernambuco.
Meu caro Padre Agostinho, ontem, lembrei do seu aniversário. Deus o abençoe! Eu sim conheci Jorge Mário Bergoglio, muito antes de ser eleito Papa (Quem iria pensar, eh?!). Enviarei para você as minhas lembranças do bom Pe. Bergoglio, que em 1970 ficou uma noite conversando comigo, no Colégio Máximo de San Miguel, na grande Buenos Aires. A última vez que o vi foi em 1992, sendo já ele Bispo Auxiliar da capital portenha. No meio dessas duas datas, trocamos alguma correspondência e os livros que publicávamos. Ele, também, conheceu minha família, na Espanha. Sendo cardeal, aceitou convite do meu irmão, para jantar em sua casa, em Madri. Rezemos por esse nosso irmão Francisco. Feliz Páscoa! Um grande abraço do seu amigo, Pe. Luis G. Quevedo, sj.
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