Por Augusto Nunes
As usinas de porcentagens são duras
na queda, preveniu o post deste domingo. E os videntes de acampamento
cigano não admitem o afogamento mesmo com a água já inundando os
pulmões, confirma a entrevista concedida ao Estadão de
hoje por Márcia Cavallari. “Até agora, temos 92% de precisão nos
resultados”, fantasiou a diretora executiva do Ibope. “Algumas
diferenças entre as pesquisas e os resultados das apurações não foram
captadas porque o eleitor mudou até o último minuto. Mas nosso último
levantamento havia mostrado um crescimento do Aécio Neves”.
Conversa fiada, reafirmou nesta
segunda-feira o jornal O Tempo. As urnas golearam impiedosamente a
derradeira pesquisa sobre a sucessão presidencial produzida pelo Ibope,
que também fracassou em nada menos que 17 unidades da federação. Tudo
somado, a fábrica de enganos estatísticos estabeleceu um recorde
memorável: 66,66% dos levantamentos feitos na véspera da eleição foram
desmoralizados pelas urnas no dia seguinte. Confiram o impressionante
acervo de provas do crime exposto na edição de O Tempo. (AN)
Os últimos levantamento do Ibope, maior
instituto de pesquisas do país, divulgadas antes do primeiro turno nos
26 Estados e no Distrito Federal divergiram da apuração, fora da margem
de erro, em 17 unidades da Federação, ou 66,66%. De acordo com
levantamento do OLHO NELES, o instituto só conseguiu prever
corretamente o resultado das eleições para governador em dez casos. Além
disso, o Ibope também errou o resultado para presidente da República,
fora da margem de erro.
Em relação à disputa entre Dilma
Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB), o Ibope
apontava, no dia 4/10, que a presidente teria 46% dos votos válidos,
enquanto Aécio Neves teria 27% e Marina Silva teria 24%. Com a margem de
erro de dois pontos para mais ou para menos, Dilma estaria entre 44% e
48%; Aécio estaria entre 25% e 29%; Marina, entre 26% e 22%.
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