sexta-feira, março 27, 2015

Neymar diz que seleção brasileira ‘deu a volta por cima’ após o 7 a 1.

Na saída dos vestiários, os jogadores da seleção brasileira se mostraram satisfeitos com a atuação na vitória por 3 a 1 sobre a França, nesta quinta-feira, mas não se deixaram levar pela euforia. Autor de mais um gol com a camisa do Brasil, Neymar evitou comparar o momento atual com o vivido em 1998, na derrota para os franceses na decisão da Copa do Mundo, mas reconheceu que a atmosfera mudou e que a equipe deu a volta por cima após o 7 a 1 sofrido diante da Alemanha.

Para o astro do Barcelona e do Brasil, o mais importante no jogo desta quinta não foi nenhuma eventual revanche contra a França, 17 anos após o 3 a 0 que deu ao adversário o título mundial, e sim a atuação convincente. “É um estádio histórico, vencer dentro da casa deles é especial”, reconheceu. “Mas não tem essa (de revanche). Passou muito tempo, é outro jogo, outros jogadores. Não tem nada a ver. Só fizemos o nosso papel, que era vencer”, afirmou o artilheiro da nova era Dunga.

Segundo Neymar, a seleção ainda está se levantando depois do tropeço no Mundial do Brasil. “Foi difícil depois do que aconteceu na Copa do Mundo. Mas demos a volta por cima. Sabemos que não podemos baixar a cabeça. O passado é história. Já fizemos sete jogos, e hoje foi muito bom”, afirmou. “A autoestima não pode cair nunca.”

Companheiro de Neymar no ataque, Firmino disse que quer se afirmar na seleção. Viu sua primeira atuação como titular com bons olhos, mas acha que tem muito a evoluir para garantir um lugar no grupo. “Foi boa a estreia pela vitória, pela dedicação da equipe. Valeu a pena, jogamos bem e conseguimos controlar o jogo e fazer os gols”, disse o destaque do Hoffenheim, da Alemanha. “Eu estava preparado para o que viesse. Mas dá pra melhorar bastante ainda”, garantiu.

Um dos destaques do Brasil no primeiro tempo, pela defesa na cabeçada à queima-roupa de Karim Benzema, Jefferson se mostrou satisfeito com a própria atuação, mas descartou se considerar titular neste momento. “Na seleção não tem jogador com cadeira cativa”, afirmou. “Eu me sinto importante na seleção, cada vez mais firme, mas o caminho é longo para a Copa do Mundo.”

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