sexta-feira, junho 12, 2015

Pesquisdores do CB e IMT explicam os tipos de Dengue registrados no estado.

Chikungunya e o zika vírus entraram no território brasileiro, entre 2014 e este ano, mas ainda hoje continua difícil a identificação de um ou outro vírus, até mesmo depois de um atendimento médico. No entanto, para as autoridades de saúde pública, o importante é saber que essas duas novas doenças circulantes no Brasil são “primas” da dengue porque têm o mesmo transmissor: o Aedes aegypti.

Segundo as estatísticas, o zika já infectou, no mínimo, 18 pessoas no Rio Grande do Norte, número confirmado por meio de exames.  Por outro lado, mesmo com milhares de casos suspeitos de chikungunya no estado, até agora nenhum deles foi comprovado em laboratório.

No caso de chikungunya, porém, os especialistas cogitam a possibilidade de um manejo incorreto das amostras de sangue que seguiram para laboratórios de referência fora do estado, já que a realidade nos pronto-atendimentos é diferente.

Não é raro encontrar  relatos de pessoas que ficaram, em média, por uma semana com os sintomas característicos de chikungunya: dores e inchaços nas articulações. Esses dois sintomas associados à febre e moleza no corpo, segundo os especialistas,  já geram as suspeitas da doença,  originária da Tanzânia.

Como os relatos desse tipo não são raros e estados vizinhos já têm casos confirmados, a grande dúvida é o motivo de ainda não ter ocorrido uma confirmação por exames laboratoriais.

De acordo com a professora e pesquisadora do Instituto de Medicina Tropical (IMT) da UFRN, Mônica Bay,  foram as amostras de sangue coletadas no Hospital Giselda Trigueiro, alvo de análise por  laboratórios de referência fora do estado. A partir delas, que se confirmaram os casos de zika no estado, mas esse tipo de monitoramento começou ainda no ano passado quando surgiram os primeiros casos de chikungunya nos estados vizinhos.

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