quinta-feira, novembro 03, 2016

RN terá de qualificar 139 mil trabalhadores em profissões industriais entre 2017 e 2020.

Mapa do Trabalho Industrial, elaborado pelo SENAI, mostra profissões e áreas em alta nos próximos anos. Construção, Vestuário e Calçados devem demandar o maior número de profissionais qualificados.

O estado do Rio Grande do Norte terá de qualificar 139.236 trabalhadores em ocupações industriais nos níveis técnico, superior e de qualificação entre 2017 e 2020. Esses profissionais trabalham na indústria ou em atividades de serviços ou comércio que atendem direta ou indiretamente ao setor industrial.

As áreas que mais vão demandar formação profissional no estado devem ser construção (57.699), vestuário e calçados (18.732), meio ambiente e produção (18.530), alimentos (13.969), metalmecânica (9.734), energia (4.905), tecnologias da informação e comunicação (3.665), veículos (3.490), mineração (2.489), madeira e móveis (2.323), petroquímica e química (2.191), papel e gráfica (1.125), pesquisa, desenvolvimento e design (385).

Os dados fazem parte do Mapa do Trabalho Industrial 2017-2020, elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) para subsidiar o planejamento da oferta de formação profissional da instituição. A pesquisa também pode apoiar os jovens brasileiros na escolha da profissão e, com isso, aumentar suas chances de ingresso no mercado de trabalho. Em todo o Brasil, será necessário qualificar 13 milhões de trabalhadores em ocupações industriais nesse período.

A demanda por formação inclui a requalificação de profissionais que já estão empregados e aqueles que precisam de capacitação para ingressar em novas oportunidades no mercado. “O estudo demonstra a vitalidade do mercado de trabalho no Brasil no horizonte dos próximos quatro anos. Profissionais qualificados terão mais chance de aproveitar as oportunidades que surgirem quando a economia voltar a crescer e as empresas retomarem as contratações”, afirma o diretor-geral do SENAI e diretor de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Rafael Lucchesi.

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