A conta de luz voltou a ficar mais cara para o consumidor na segunda
prévia de julho do Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), informou a
Fundação Getúlio Vargas (FGV). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M)
subiu 0,04%, ante ligeira alta de 0,01% na segunda prévia de junho.
Quatro das oito classes de despesas tiveram taxas de variação
maiores. A principal contribuição para a aceleração do IPC-M partiu do
grupo Habitação, que saiu de 0,19% na segunda prévia de junho para 0,41%
na segunda prévia de julho, puxado pela tarifa de eletricidade
residencial, que passou de alta de 0,08% para aumento de 0,33%.
Os demais acréscimos foram nos grupos Alimentação (de -0,46% para
-0,40%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,12% para 0,36%) e
Comunicação (de -0,03% para 0,17%). Os destaques foram os itens frutas
(de -6,74% para -3,50%), show musical (de -0,07% para 2,73%) e pacotes
de telefonia fixa e internet (de -0,41% para 0,50%).
Na direção oposta, as taxas foram menores em Transportes (de -0,17%
para -0,48%), Despesas Diversas (de 0,39% para 0,14%), Saúde e Cuidados
Pessoais (de 0,48% para 0,46%) e Vestuário (de 0,64% para 0,52%), sob
influência de itens como gasolina (de -0,85% para -2,32%), tarifa postal
(de 4,94% para 0,00%), salão de beleza (de 0,60% para 0,11%) e roupas
femininas (de 1,10% para -0,07%).
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