Os atos de violência ocorridos na quarta-feira (5) na Venezuela
foram repudiados pelos países fundadores do Mercosul (Brasil, Argentina,
Paraguai e Uruguai), em comunicado divulgado na noite de hoje. Mais
cedo, um grupo de simpatizantes do governo venezuelano entrou à força no prédio da Assembleia Nacional, de maioria oposicionista, e provocou ferimentos em alguns deputados e funcionários.
Segundo
o comunicado dos países, os atos de hoje constituem um ataque do
Executivo a outro Poder do Estado, “inadmissível no marco da
institucionalidade democrática”.
A Venezuela também integra o Mercosul, mas completou seu processo de adesão em 2012, mais de 20 anos depois da fundação do bloco. Em abril, o Mercosul iniciou o processo de aplicação da Cláusula Democrática à Venezuela, que pode resultar na expulsão do país do bloco regional.
A Venezuela também integra o Mercosul, mas completou seu processo de adesão em 2012, mais de 20 anos depois da fundação do bloco. Em abril, o Mercosul iniciou o processo de aplicação da Cláusula Democrática à Venezuela, que pode resultar na expulsão do país do bloco regional.
“Instamos
o governo da Venezuela a pôr fim imediatamente a todo discurso e ações
que incentivem uma maior polarização, com o consequente crescimento da
violência, e a garantir o respeito aos direitos humanos, à separação dos
poderes e à vigência do Estado de Direito”, diz a nota divulgada na
noite de hoje. Os países fundadores do Mercosul também se colocam à
disposição para apoiar e acompanhar o povo da Venezuela na saída da
grave crise política, social e humanitária que o país enfrenta e no
caminho à restauração plena das instituições democráticas e à paz
social.
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