quinta-feira, fevereiro 22, 2018

Fundação Getulio Vargas aponta melhora em clima econômico da América Latina

O Indicador de Clima Econômico da América Latina (ICE), elaborado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) com parceria do instituto alemão Ifo, registrou 1,5 ponto no levantamento feito em janeiro. O resultado, divulgado hoje (22), é o primeiro positivo em 18 trimestres, e também mostra o maior saldo desde abril de 2013.

O ICE é calculado entre menos 100 e 100. Olhando individualmente para cada país, os melhores resultados foram observados no Paraguai, com 37,2 pontos; na Argentina, com 28,2, e no Chile, com 26,3. Já os países com os piores climas econômicos são Venezuela, com menos 100 pontos; Equador, com menos 30,3; e México, com menos 26,8. O Brasil registrou 4,3 pontos.

Ao todo, 11 países foram analisados. Além dos citados, também entraram na pesquisa a Bolívia, o Peru, Uruguai e a Colômbia.

Junto com o Indicador da Situação Atual (ISA) e o Indicador de Expectativas (IE), o ICE compõe a Sondagem Econômica da América Latina. Trata-se de uma pesquisa trimestral realizada pela FGV sempre nos meses de janeiro, abril, julho e outubro. Ela se baseia em informações prestadas por especialistas econômicos e é voltada para o monitoramento e antecipação de tendências econômicas.

A Sondagem Econômica da América Latina leva em conta diversas variáveis como consumo, investimentos, taxas de juros, inflação, taxa de câmbio, etc. O ISA busca captar o sentimento de especialistas sobre a economia de seus países no momento atual e o IE identifica as perspectivas para os meses seguintes. Por sua vez, o ICE representa o clima econômico e é calculado a partir do ISA e do IE.

A mesma metodologia é aplicada simultaneamente nos diferentes países da América Latina. De acordo com a FGV, houve uma mudança metodológica no cálculo do ICE a partir deste ano e ele passa agora a representar o saldo entre a proporção de avaliações positivas e negativas das economias da região.

Nenhum comentário:

Postar um comentário