O ex-pastor evangélico Ronei Goes Camargo, preso no dia 12,
juntamente com outro comparsa, Dhonata Marques dos Santos, liderava uma
quadrilha responsável pelo sequestro de gerentes de bancos no Paraná e
Santa Catarina. O grupo é suspeito de ter ligações com o crime
organizado do Rio e de Santa Catarina.
Segundo o delegado-chefe do grupo de elite Tigre, Luiz Fernando
Artigas, o grupo agia por meio de uma pessoa que anotava a rotina das
futuras vítimas. Após entrarem nas casas, eles faziam torturas
psicológicas e mantinham as famílias em cárcere privado. Pela manhã, o
líder acompanhava o gerente até o banco e liberava os familiares somente
depois da entrega do dinheiro ao grupo.
Nos morros
Depois do roubo ao banco de Jaguariaíva, o ex-pastor Ronei Goes
Camargo viajou ao Rio de Janeiro, foi recebido por representantes de
facções nos morros cariocas, e voltou ao Paraná com um veículo Pajero,
comprado com o dinheiro roubado.
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